O Ministério da Saúde, emitiu um despacho para retirar o termo “Violência Obstétrica”, pois, segundo ele, o termo traduz uma conotação inadequada. No entanto, a decisão chamou a atenção de entidades como, OAB, MPF e ANADEF, que contestam veementemente o pedido.

O repúdio das entidades de Base, tem fundamentação substanciosa: sofrer algum tipo de violência obstétrica é realidade para uma em cada quatro mulheres no Brasil, segundo o estudo “Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado”, realizado pela Fundação Perseu Abramo em parceria com o Sesc, em 2010.

Destaca-se que, é alarmante o número de denúncias de violência obstétrica à Central de Atendimento à Mulher, do governo Federal, pelo número 180, demonstrando um crescimento exponencial, em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados foram adiantados à CBN.

Não se cale, denuncie em 180!

Acesso o conteúdo na íntegra por https://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI303128,71043-Violencia+obstetrica+uma+realidade+cruel+que+nao+chega+a+Justica

 

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Andréia Borges, é advogada, regularmente inscrita na Ordem dos Advogados do Brasil. Combinando uma sólida formação acadêmica, com um profundo compromisso com os valores da pessoa humana, sou especialista em Direito Criminal e com vasto conhecimento em Direito Aeronáutico. Minha atuação humanizada e meu comprometimento com a defesa dos direitos individuais, moldaram minha carreira de forma única.

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